A Aposta — Parte 1/2

Crônicas A Mais
4 min readOct 11, 2023

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Créditos: Patricia Dawi @patriciadots

"Isso, não para!"
Eu deveria.
Mas ela não ia me deixar.
Mônica cavalgava de costas com as mãos apoiadas em meus joelhos.
Meu corpo, tenso, se agarrava em seu quadril como se minha vida dependesse.
E, certamente, havia muito em jogo.
"Vai... devagar", implorei.
"Aguenta só mais um pouquinho"
O sofá rangia enquanto sua buceta quicava em mim.
"Tô quase gozando"
Sorri. Ela raramente gozava sentando.
Isso merecia um pouco mais de esforço da minha parte.
Continuei metendo por baixo, deixando meu corpo seguir seu ritmo.
Nosso encaixe era perfeito: sua bunda deslizava em meu pau.
"Seu pau é tão gostoso..."
Ela sabia o que esse tipo de elogio fazia comigo.
"Me deixa tão molhada."
Sua buceta piscava, me apertando levemente.
"Tá sentindo?"
Ela sabia me provocar como ninguém.
"Caralho"
Soltou um gemido finíssimo, com respiração pesada.
Senti ela gozando em cima de mim, retesando e pulsando ao meu redor.
Relaxou, caindo para trás.
Beijei seu pescoço.
O cheiro de seu suor misturado com o de sua buceta… Era divino.
Suávamos os dois: ela em mim, eu no sofá.
Costumávamos brincar que transar na sala era fazer menáge: eu, ela e o sofá.
"Você caprichou hoje, ein, gatinho?"
Adorava ser mimado assim.
"Me fez gozar e aguentou até o fim."
Ela se levantou, gemendo ao me sentir deslizando para fora.
"Merece até gozar na minha boca"
Achava que meu pau ia explodir de tanto tesão.
"Ele tá tão vermelho. Machuquei você sentando?"
"Você senta com vontade."
"Desculpa, gatinho."
"Eu gosto"

Créditos: Patricia Dawi @patriciadots

Dei um beijo, deixando minha língua buscar a sua.
Ela sorriu, retribuindo com um beijo em meu pescoço.
Arrepiei.
"Ainda estou sensível, viu?"
"Ah, vai, já são quase meia-noite."
"É, mas não sei se vou aguentar até lá."
"Aguenta, sim, gatinho."
Ajoelhou-se no chão, de frente para mim.
E começou a beijar meus peitos, sensíveis.
"Você tá determinada a ganhar, ein?"
Seu longo cabelo preto roçava em minhas pernas.
"Não fui eu que apostei, foi você."
Chupou uma das minhas bolas, arrancando novos gemidos.
"Filha da..."
"Fala, me xinga. Eu sei que isso só vai te fazer gozar mais rápido."
E ela tinha razão.
Eu tinha que me distrair.
Se não eu ia acabar gozando naquela boca deliciosa.
O problema era que eu não queria me distrair.
Eu queria fuder aqueles lábios lindos até explodir.
Mas eu não podia.
“A aposta”, lembrei.
Mônica passou a língua lentamente em mim, lambuzando de baixo para cima.
Ela riu.
"Ele tá pulsando na minha cara. Acho que ele tá com inveja."
Fiz uma cara de dor. Achei que ia desmaiar.
"Vou dar só um beijinho na cabecinha."
E depositou seus lábios deliciosos na minha rola, inchada de tanta provocação.
"Ai, ela tá tão quente. Vou ter que provar um pouco mais."
Tencionei minhas pernas no sofá.
Engoliu a cabeça inchada, dando um leve chupão.
Eu ia aguentar. Já tinha passado por coisas piores.
Ou deveria dizer, coisas melhores?
Olhei para o relógio: faltavam 5 minutos para meia-noite.
"Que pau gostoso, tá tão duro."
Sua voz de safada, falando como uma personagem de romance… Isso acabava comigo.
"Tá sentindo como tá duro?"

Créditos: Patricia Dawi @patriciadots

E começou com seus dedos, me apertando levemente enquanto sua língua diabólica me destroçava em mil pedaços de prazer.
"Sabe, eu consigo aguentar sua boca gostosa. E consigo aguentar seus dedos...", desafiei.
"Ah, é? E consegue aguentar os dois?"
E começou a me masturbar enquanto me chupava.
"Safada."
"Me xinga."
"Vadia."
Gemeu de boca cheia.
"Cachorra."
Começou a empinar a bunda no chão, me provocando.
"Fode minha boquinha, vai?”, respirava entre chupadas.
Não aguentei.
Acariciei o seu cabelo e comecei a rebolar, sentindo sua boca úmida e língua quente massageando meu pau.
"Hmmm"
Seus gemidos enquanto me chupavam eram ainda mais excitantes.
Ela alcançou minha outra mão e trouxe para seu cabelo, pedindo que eu a segurasse.
E segurei.
Segurei sua cabeça com as duas mãos enquanto metia, enquanto fodia sua boca.
Sua mão direita brincava com minhas bolas.
A outra, esfregava sua buceta.
"Ah"
Ela gemeu.
"Aaah"
Ela sorriu.
E eu soltei um longo urro de prazer, explodindo em sua boca.
O gozo de uma semana sem gozar.
A aposta.
Eu achei que conseguiria.
Ela engoliu minha porra, arrancando gemidos de meu corpo sensível.
Puxei instintivamente sua cabeça para mim, tenso de prazer.
Ela gemia enquanto eu pulsava em sua língua.
"Eu... eu acho que você perdeu a aposta."
Ela lambeu os dedos melados com um sorriso diabólico.
"Eu acho que valeu a pena”, admiti.
E a beijei, apaixonado.
"Tô fudido, né?"
"Você me comeu gostoso. E depois você foi fudido."
"E agora?"
"Agora você tá na minha mão, gatinho."
Estremeci.
E me beijou de volta.

30 de agosto de 2023

Créditos: Patricia Dawi @patriciadots

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