Jardim de Flores — Parte 3/3

Crônicas A Mais
9 min readJun 6, 2023

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Créditos: labellecicatrice @labellecicatrice.art

Flor

Eu ainda me recuperava do orgasmo, respirando na cama, passando lentamente meus dedos pelo meu corpo.
Clara matava uma garrafa de água de uma vez só, parando apenas para falar entre fôlegos: “Vocês me dão sede, sabia?”
Sentiu-se com frio e se cobriu com sua camisa branca, mas nada fazia para cobrir os mamilos endurecidos por debaixo do pano.
Gabi provocou:
“Você fica uma gracinha só de camisa, sem calcinha nem nada.”
“Você acha?”
Ela se inclinou provocantemente na cadeira ao lado da cama, de costas para nós, deixando a camisa esticada revelar sua bunda maravilhosa.
Foi minha vez de falar: “Mal acabei de gozar e vocês já estão me deixando com vontade.”
“Calma, bebê. Tem muito tempo ainda. Ainda não acabei com vocês.”
Gabi se deitou ao meu lado com uma garrafa de água ainda não aberta.
“Vocês fazem um casal muito fofo. Fofas e gostosas.” Clara já se insinuava novamente, sentando na ponta da cama.
Gabi me ofereceu água. Botou sua mão por trás da minha cabeça, inclinou-me. Posicionou a garrafa sobre minha boca e lentamente sorveu aquele líquido de vida sobre mim.

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Deixei minha boca ser preenchida, até Gabi se sentir satisfeita. Ela finalmente parou e eu engoli com gosto.
Clara respirou pesadamente, obviamente excitada com a cena.
Gabi começou a beijar meu pescoço e senti como meu corpo já estava mais que pronta para continuar nosso prazer.
Clara levantou sua camisa acima da barriga, expondo sua buceta para nós. Enquanto Gabi chupava meu pescoço e eu gemia sem pudor, Clara começava a se masturbar.
“Calma, calma.” Afastei os cachos de Gabi que caiam em cima de meu rosto, tentando respirar.
“O que foi?”
“Clara, dá uma olhada naquela tomada do seu lado.”
Clara sorriu, fechando as pernas e se virando.
Tirou da tomada a quarta integrante da noite: o toy já acoplado na cinta.
Ajeitei-me na cama enquanto Clara examinava o brinquedo, testando sua flexibilidade.
Comecei a tracejar meus dedos pelas coxas escuras de Gabi, sentindo como ela lentamente abria suas pernas, permitindo-se a mais prazer.
Meu indicador e polegar, eternos ajudantes, brincavam com o clitóris de Gabi, puxando-o gentilmente para cima e para trás, expondo-o por detrás de seu capuz.
Gabi gemia com cachos desarrumados em sua face. Aquela vulnerabilidade me excitava, nunca tinha visto Gabi tão entregue.
Clara se esfregava com um dos lados do toy, gemendo enquanto me via masturbar nossa companheira.
Chamei Clara para perto, que rapidamente se aproximou. Começou a esfregar o outro lado do brinquedo em mim, e instintivamente abri minhas pernas também.
Estávamos as três expostas umas para as outras. Clara esfregava a cinta em mim, eu brincava com o clitóris de Gabi e ela massageava os pequenos peitos de Clara.
O toy começara a vibrar silenciosamente no quarto. Clara derretia no brinquedo, ora se fudendo com um lado, ora usando o outro em Gabi.
De repente as duas se direcionaram para mim, acariciando minhas pernas, coxas e ventre.
Meu corpo tremia, nervoso e excitado, enquanto as duas exploravam minha púbis.
“Bem me quer” senti uma leve beliscada no meu lábio.
“Mal me quer” outra, no outro.
As duas se revezavam em minha buceta, me torturando vagarosamente enquanto esfregavam meus lábios.
“Bem me quer”
“Mal me quer”
Sentia que precisava de mais, sentia a vontade de preencher Gabi cada vez mais imperativa em meu ventre. Queria fazer ela gozar enquanto eu gozava.
“Bem me quer”
“Mal me quer”
Eu estava encharcada, meu corpo implorava por mais, para ser preenchida, subjugada, devastada de prazer.
Clara me ofereceu o toy para que eu o usasse em Gabi.
E então entendi. Não queria preencher Gabi. Queria que ela fosse preenchida. Queria vê-la gozando, comigo ou com outra. Seus gemidos com Clara tinham o mesmo sabor aos meus ouvidos, não importava quem a fazia gemer.
Peguei a cinta e ofereci de volta à Clara, mas ela reforçou a oferta.
Aproximou-se de mim e sussurrou no meu ouvido: “Vou te falar como comer ela.”
Minha buceta pulsava de tesão.

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Coloquei a cinta, o toy deslizou com facilidade para dentro de mim. Já sentia que estava perto de gozar, mas não queria ainda. Desliguei a vibração.
“O que está fazendo?” Gabi perguntou curiosa.
“Você confia em mim?” disse com um beijo em seu pequeno mamilo.
Uma leve pausa. Sabíamos que aquele era um momento importante.
“Confio.” E se entregou totalmente me dando um beijo enquanto eu a penetrava.
Clara brincava com seus dedos em minhas costas, descendo para minha bunda e subindo novamente.
Comecei lentamente a me impor sobre Gabi.
Vê-la tão entregue enquanto a penetrava já era o suficiente para me deixar pingando. A cada vez que rebolava para dentro dela, o toy se remexia e me estimulava em conjunto. Gemíamos cada vez mais alto.
Clara sussurrou: “Bota ela de quatro”
Nossa imperatriz da noite não parava de se estimular enquanto dava suas ordens.
Virei lentamente Gabi, mas não antes de beijar a lateral de seu quadril. Reagiu com uma doce empinada para mim. Enfiei minha cara em sua bunda e comecei a chupar.
Senti um tapa leve na bunda.
“Eu falei para botar ela de quatro”.
“Safada.” Sorri e me ajeitei, ficando de joelhos atrás de Gabi.
Passei meus dedos pelos seus cachos, mas subitamente me lembrei de sua hesitação há tantos meses atrás.
Gabi notou e me assegurou: “Não, pega neles. Puxa meu cabelo.”
Clara se posicionava logo atrás de mim enquanto eu montava em Gabi.
Comecei a fuder ela, rebolando em sua buceta enquanto o próprio toy preenchia e estimulava meu ventre.
“Puta merda”
Clara esfregava e beliscava meus peitos enquanto eu cavalgava em Gabi.
Recheei minha mão dos cachos macios de Gabi. Sentia seu corpo retendo de expectativa, como se prestes a explodir.
Clara alcançou por dentro da cinta e ligou o toy, que vibrava igualmente dentro de mim e dentro de Gabi.
Puxei o cabelo de Gabi, segurando firme enquanto ela gritava de tesão: “Me fode!”
Minhas pernas começavam a tremer, meu coração acelerava, meu clitóris se contraía, pulsando sem parar.
Clara nos provocava com sua voz sedutora.
“Ai, vai gozar? Alguém tá perto de gozar?”
Não podia mais falar, apenas continuar rebolando e estocando Gabi. Suas costas se contraíam, seus braços se retesavam.
“Que safadas, aguenta mais um pouquinho para mim, vai.”
Clara guiava meu quadril com suas mãos, me encoxando enquanto eu comia Gabi com a cinta.
“Goza pra mim, vocês são tão lindas, gostoso, em cima dela, isso, vai.”
Urrei de prazer com um grito agudo, tremendo enquanto minha ventre explodia de calor.
Continuei gritando, sem controle, enquanto Gabi arqueava suas costas, gozando no toy.
“Que gostoso, continua, vai”

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Tremia, meu corpo tencionava cada vez mais, e o relaxamento negado pela vibração do toy só fazia meu orgasmo perdurar cada vez mais.
Finalmente senti, como uma queda, um meteoro dentro de mim, aquele grande arrebatamento.
Despencava em cima de Gabi, abraçando ela enquanto ela se contraía, agarrando o travesseiro e a cama.
Ficamos em um breve silêncio, meu quadril ainda pulsando e rebolando lentamente dentro de Gabi, que reagia em adoráveis espasmos.
“Ai.”
Como era doce escutar seu gemido em meu ouvido.
Clara traçou um dedo por entre minhas nádegas, arrancando arrepios.
“Tô sensível.”
Rimos.
“Tô vendo”
Desliguei o toy com um último gemido, deslizando para fora de Gabi, deitando-me de seu lado.
“Gente, vocês me deixaram pingando, sério. Acho que nunca vi uma foda tão linda.”
Clara sorria, ainda com a mão entre suas pernas, como se tentando se decidir entre algo.
Gabi despertou de seu transe, pondo-se deitada na cama. Sussurrou para mim: “Acho que tá na hora de darmos o troco, né?”
Desacoplei o toy da cinta, entregando-o para Gabi.
Clara passou a língua em seus próprios lábios e abriu mais suas pernas.
“Só se vocês quiserem…”
Não esperamos por mais nada: beijei o pé de Clara, depois sua perna, coxa, até finalmente alcançar aquela Valquíria prometida.
Espalhei seus lábios lindamente melados de vontade, e lambi sua buceta inteira com um só movimento de boca.
Clara cedeu, deitando na cama.
Gabi seguiu logo atrás, ligando o toy e trazendo as eróticas vibrações para os mamilos rosas de Clara.
Ela gemia de braços para cima.
Continuei chupando, gemendo com o gosto incrível da nossa colega de trabalho enquanto Gabi impiedosamente usava o toy pelos peitos, pescoço, e descendo pela barriga.
Gabi alcançou o ventre de Clara, deslizando o toy para dentro dela enquanto eu ainda chupava seu clitóris.
Clara rebolava na cama com o prazer combinado. Seu grelo dançava em minha língua, sentia a vibração de sua buceta em meu queixo.
Gabi usava sua mão livre para apertar os peitos da alemã, rindo com um brilho no olhar.
Clara soltou um gemido tenso, como se resistisse a tanto prazer.
Gabi posicionou sua mão no pescoço dela, pude sentir sua buceta pulsar de antecipação.
Minha Gabi fodia Clara com nosso toy, apertando seu pescoço enquanto eu a chupava.
Ela apertava minha cabeça para si, puxando-me cada vez mais perto de sua buceta.
Comecei a chupá-la como um animal, esfregando minha boca entre suas pernas, sentindo-a cada vez mais quente, pulsando em minha língua.
“Vai devagar, devagar.”
Mas Gabi não estava disposta a pegar leve. Aumentou a vibração enquanto eu continuava.
“Ai, vai- Por favor. Vai. Não para.”
Gemi, sentindo minha própria buceta piscando de vontade enquanto sentia Clara gozando em minha boca.
Gabi desceu, se inclinando sobre Clara ao meu lado, e começamos ambas a chupar, revezando para beber aquele líquido mais doce.
Os peitos e a face de Clara assumiam um vermelho rosa enquanto seu corpo derretia em ambas nossas bocas.
Fomos lentamente reduzindo nossos beijos em sua buceta.
“Ah”
Clara sorria em seu estupor pós-orgasmo, apertando os próprios peitos enquanto nós acariciávamos e beijávamos suas coxas.
Trocamos carícias, beijos e massagens, sentindo o prazer infiltrar cada vez mais nossos corpos com a felicidade que só uma boa transa pode oferecer.
Nos deitamos as três, com Gabi no meio, sorrindo e deixando o sono nos arrebatar.

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O congresso acabou no dia seguinte.
Clara saiu cedo, com pressa. Estava atrasada, mas nos disse para nos encontramos quando estivéssemos de volta.
Tomamos banho, demos uma geral no quarto.
Arrumamos nossas malas, organizamos o check-out.
Finalmente, com tudo pronto, pedimos um café no quarto e tomamos com calma.
“Ontem senti você muito…”
“Muito?”
“Muito entregue.”
Gabi sorriu. “Isso é bom?”
“Claro.”
Ela não falou muito mais.
Aceitei o silêncio e fiz cafune em seus cachos.
Dessa vez, ela aceitou-os como uma gata, pendendo sua cabeça para mim e deitando-se em meu colo.
“Acho… acho que te amo.”
Meu coração pesava, e não havia saída.
Pois ela estava certa, e eu sabia disso.
Beijei sua testa, sorrindo. Não havia mais porque ter medo. Éramos uma da outra.
“Eu também te amo, Gabi.”
“Como que vai ser agora?”
“Acho que vai dar certo.”
“Você tem algum plano?”
“Tenho sim.”
“Ah é?”
“Envolve você sem roupa, em cima de mim.”
Ela sorriu novamente, envergonhada, e começou a me beijar.
“Mas tem um problema.”
Ela riu.
“Qual?”
“Temos que sair do quarto em cinco minutos.”

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22 de maio de 2023

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