Rico em Magnésio — Parte 2/2

Crônicas A Mais
6 min readJun 27, 2023

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Créditos: Gypsy Dog @gypsydognft

“Hora da mágica.”
Ela parecia levemente alcoolizada, um misto de leveza e agressividade em seu andar, como se espontaneamente decidisse o que faria a seguir, mas sempre certa do que queria.
“Vem ver as fotos.”
E sentou-se em meu colo.
Minha barriga incendiava-se de excitação enquanto seu cheiro me intoxicava. Um aroma levemente alcoólico, como já sentira tantas vezes antes.
Tentava me controlar ao máximo enquanto sentia o tesão eletrizando meu corpo.
E então, olhei a tela da câmera. Lá estava um completo estranho, atraente, sedutor, um verdadeiro Dorian Gray no ápice de sua juventude, de camisa aberta, de ombro de fora.
“Eu… eu estou gostoso.”
Ela se virou, quase que tocando seus lábios nos meus.
“Você é gostoso.”
O tempo parava enquanto eu olhava sua boca.
“Meu trabalho é fazer você perceber isso.”
E caímos em um beijo. Abracei-a, sentindo seu cabelo em meu rosto, sua boca na minha, nossas mãos acariciando um ao outro.
Pensei ter ouvido um singelo gemido escapar de nossos lábios enquanto ela se remexia em meu colo.
Ela alcançou minha mão e pediu meu toque em seus peitos. Apertei, beijei seu pescoço, provei seu gemido em meu ouvido.
“Pera, pera um pouco.”
Respirei fundo. Ela se levantou.
Rapidamente foi à porta, abriu furtivamente, olhou para fora, e voltou-se rapidamente, trancando a porta do Estúdio por dentro.
“A gente tem que zelar pela privacidade de nossos modelos.”
Andava de volta a mim e falava com tempero em sua voz, algo quente, suculento.
“Não queremos que alguém veja nossos modelos quando eles estão mais entregues à câmera.”
E passou sua mão por cima de minha calça, acariciando meu pau.
Gemi: “Você me excita.”
Ela riu. “Fofinho. Já percebi.”
Ela desfazia minha calça, abrindo meu zíper e brincando com a barra da minha cueca.
Meu corpo tencionava de prazer enquanto ela brincava com meu pau, expondo-o aos elementos da sala.
“Dá até vontade de te fotografar mais.”
Ela baixava sua própria calça enquanto montava em mim na cadeira cinza.
Suas coxas suadas e quentes roçavam nas minhas.
“Tá sentindo? Você também me excita.”
Ela se esfregava em mim, rebolando enquanto segurava nas costas da cadeira.
“Caralho…”
Sua buceta estava enxarcada. Queria me ajoelhar e professar qualquer besteira que viesse na minha cabeça, como se eu tivesse tentando me justificar, provar para ela que eu era digno.
Mas eu não era digno.
Ela afastava sua calcinha e engolia meu pau com um movimento de quadril.
Sua buceta me abraçava em uma dança molhada.
Ela começou a quicar, sentando em mim entre os planos de fundo de céu e nuvens.
“Beija meu pescoço.”
Beijei. Sua buceta inundava de excitação.
“Agora aperta minha bunda.”
Seu desejo era uma ordem. E sua ordem era meu desejo também.
Começou a sentar mais forte. “Que pau gostoso.”
Nem sabia o que dizer, apenas segurava forte, fincando meus dedos em sua bunda enquanto ajudava ela a se mover.
Já sentia meu prazer revirando dentro de mim, desesperado para preencher ela com seu jato.
“Eu tô quase-”
“Não goza. Aguenta essa buceta, vai?”
“Caralho.”
Fechei os olhos, tremendo, tentando me controlar.
“Não goza.”

Créditos: Gypsy Dog @gypsydognft

Sua buceta estava melada de tesão, deslizando e engolindo meu pau que latejava por ela.
“Porra.”
Ela gemia alto em meu ouvido. Sentia sua xota pulsar em meu pau, apertando, contraindo, me comendo com vontade.
“Ainda não. Só pode gozar na minha boca.”
Segurei na cadeira, como se pedindo força.
Rapidamente ela saiu de cima de mim. Ajoelhando-se de frente à cadeira, envolveu seus dedos em minha extensão e começou a chupar.
Instintivamente segurei sua cabeça, sentindo meu corpo inundado de prazer.
Ela gemeu com meu pau em sua boca: “Vem.”
Explodi, pulsando em sua língua.
Ela não parou, continuando a lamber e acariciar meu órgão, arrancando meus gemidos e súplicas.
Finalmente, engoliu, deixando-me desnorteado na cadeira.
Ela mordia os lábios, esfregando seus outros.
“Você tem um pau bem gostoso.”
Sorri.
“E você é toda gostosa.”
Ela se levantou novamente enquanto meu pau ainda pulsava, saltando com as ondas do meu orgasmo.
Pegou minha mão e esfregou em sua buceta.
“Você acha isso gostoso?”
Gemi, tremendo com minha pele sensível ao vento do escritório.
Comecei com meus dedos, explorando seus lábios, suas curvas, seu monte de prazer. Senti seu clitóris já endurecido, pedindo por mais. Sua buceta escorria em minha mão.
Ela se manteve em pé enquanto eu a dedava. Um dedo, dois dedos. Meu polegar explorava as laterais de seu clitóris enquanto meus dedos acariciavam o interior de sua buceta.
“Hmmm”
Sentia suas coxas tremendo em meu antebraço.
Ela segurou novamente na cadeira, inclinando-se.
Beijei seu peito, amaldiçoando as roupas que ainda prendiam aquele corpo de sua liberdade completa.
“Isso, me beija”
Esfreguei minha cara em seus mamilos, lambendo, chupando, louco de tesão enquanto meus dedos aceleravam seu prazer.
“Mantém… Isso… Não para.”
Ela tremia, apoiada na cadeira, quase com o corpo inteiro sobre mim.
“Tá sentindo como minha buceta pinga por você?”
Meu polegar brincava com seu clitóris levemente enrijecido, de um lado para o outro.
“Tô perto, Rico.”
Lembrei do que ela havia dito.
“Vem.”
E então ela veio, desabando em um longo orgasmo, sucumbindo ao prazer, tentando em vão se manter de pé enquanto seu ser sacudia com o gozo.
Mordeu meu ouvido e pescoço.
“Gostoso.” Era quase um xingamento, proferido com o ódio de um orgasmo.
Tentei me aproximar para beijar suas pernas, mas ela me afastou, rindo.

Créditos: Gypsy Dog @gypsydognft

“Me chupa outro dia, lindinho.”
Sentei para trás, lambendo os dedos com seu gosto, com meu pau ainda para fora da calça, pingando com tesão.
Ela brincou com ele, arrancando mais tremores em minha pele, antes de se subir e se aproximar para mais um daqueles beijos.
O seu gosto em minha boca.
O meu gosto em sua boca.
“Hmmm”
Ela lambia os lábios.
“Gostei do nosso sabor.”
Ouvimos o tilintar de chaves da gerente do andar.
Acordamos do êxtase. Descemos do céu. A cadeira tornou-se fria novamente.
Rapidamente vestimos nossas calças, instantes da porta do Estúdio se abrir.
A gerente entrou, sem notar nada de incomum em dois funcionários vestidos, avisando que o prédio estava fechando.
Rebecca ajeitou sua franja e fez a cara mais impassível do mundo.
“Já acabamos. Estamos saindo.”
E a gerente já ia embora.
“Ei… Rico. Não sou de fazer isso. Mas, gostei.”
“Nunca transei no trabalho. Na verdade, nem transei com ninguém do trabalho.”
“Nem eu. Só sei que voltei do almoço com fome.”
Um último beijo enquanto ela ajeitava minha gola da camisa, entortada pelo nosso frenesi fotografado.
“O almoço te deixou com vontade?”
Desligamos as luzes do estúdio.
“Eu já queria sentar em você tem tempo.” Ela sussurrou no elevador. “Mas hoje eu não resisti. Você estava gracinha demais com essa camisa. Tinha que sentir seu pau dentro de mim.”
Sorri, sentido o corpo vibrar de tesão.
Alcançamos o lobby do prédio. “Ai, vou ver se caço um táxi.”
Ainda havia pessoas em volta.
Não teríamos um beijo de despedida.
Ela me deu a mão carinhosamente e retirou um cartão do bolso.
“Meu telefone. Pra gente marcar a sobremesa.”
E saiu correndo na chuva.
Olhei para seu cartão, sorrindo.
Notei um papel amassado no chão. Havia caído de seu bolso?
Uma nota fiscal de um restaurante novo: “Afroditte”, com dois “t”s.
O que será que tinha acontecido no almoço?

19 de junho de 2023

Créditos: Gypsy Dog @gypsydognft

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