Trabalhos e Tormentos — Parte 2/2

Crônicas A Mais
6 min readFeb 24, 2023

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Créditos: Nika @lovesells_hot

Entrei na sala de reuniões vazia, escurecida pelas persianas fechadas.
O toy, mesmo adormecido, parecia não me deixar relaxar. A sua ameaça constante era o suficiente para manter minha buceta tensa, pulsando como uma boca faminta.
Novamente senti as vibrações irradiando entre minhas pernas. Você o ligou novamente.
Gemi alto, meu corpo protestou em tensão, e segurei na mesa enquanto me curvava como se pudesse não perder o controle.
Comecei a roçar meu sexo na quina da mesa, desesperada pelo meu orgasmo. Sentia que ele viria a qualquer momento.
A porta subitamente abriu e congelei.
A silhueta era inconfundível: era você, meu anjo.
“O que você estava fazendo?”
Era a segunda vez que eu aprontava naquele dia.
“Amor, não aguentei, você me deixou com tanta vontade…”
Você se aproximou de mim como um gato.
“De joelhos…”
Comecei a me ajoelhar, mas você me interrompeu.
“Na verdade, mudei de ideia.”
Ajudou-me a levantar enquanto o toy ainda ronronava entre minhas pernas.
Gemi de boca fechada, só conseguia pensar em tentar não gozar.
E você começou seus tormentos: beijou meu pescoço, me abraçou, sentia suas mãos deslizando pelas laterais do meu quadril.
“Ai, Pedro…”
“Pedro, não, você já sabe…”
Com essa reprimenda veio uma firme mão em minha bunda, apertando enquanto você continuava me beijando.
“Anjo…”
Era difícil me concentrar no meio de tanto tesão: o toy iridescendo prazer entre minhas pernas, sua boca em meu pescoço.
Já não conseguia saber onde o brinquedo acabava e onde minha vulva começava. Sentia que eles haviam se fundindo em uma grande bola de fogo.
Sua outra mão se juntou à primeira, apertando forte minha bunda e coxas enquanto você rapidamente me levantou para sentar na mesa.
“Nossa, que sexy.”
“Agora deita…”
“Ai, anjo meu, o que você vai fazer comigo?”
“Minha linda, confia em mim…”
Deitei minhas costas na mesa, permanecendo com minhas pernas flexionadas.
Acompanhava você com o olhar enquanto andava em volta da sala.
Você parou de frente para a porta e se virou para mim.
Pegou novamente minhas pernas e me puxou para si.
“Você está intenso, hoje, anjo meu.”
“Fiquei imaginando você tremendo nesse vibrador o dia inteiro. Digamos que você não é a única que ficou gotejando hoje.”
Lambi os lábios só de imaginar.
“Deixa eu ver?”
Você permaneceu em silêncio enquanto se afastava da mesa e desfazia a calça.
Deitei atravessada na mesa, com os pés quase saindo de um lado e minha cabeça pendendo para fora do outro.
O toy seguia sem perdão, me deixando com um fogo incontrolável.
“Vai fuder minha boquinha?”
“Adoro quando você fala assim…”
“Minha calcinha já tá encharcada”
“Ah é?”
E com isso você se debruçou na mesa, alcançando por dentro de minha calça e sentindo meus lábios molhados.
Minha mão sumia por dentro da sua calça para lhe retribuir o favor, sentindo o quão duro você já estava por mim.
“Por favor, anjo, quero gozar com você na minha boca.”
Você se levantou novamente, abaixando levemente a calça e revelando seu lindo pau, que brilhava de excitação. .
Lentamente se aproximou do meu rosto.
Enquanto posicionava seu quadril de frente à minha boca, começou a brincar com minha camisa, estrategicamente desabotoando botões para expor meus seios.
Gemi quando seu pau preencheu minha boca, e logo após sentia você começando a rebolar.
Suas mãos se mantinham ocupadas, alcançando por dentro de meu sutiã e apertando meus peitos.
“Por favor, me deixa eu tocar pra você?”
Você me respondeu entre gemidos.
“Só porque hoje é seu aniversário.”
Minha mão desceu e continuou de onde você tinha parado, e comecei a circular meu clitóris com os dedos.
Gemi de boca cheia enquanto você fudia minha boca. Não conseguia nem me concentrar em falar, apenas conseguia sentir o prazer do toy que ainda vibrava entre minhas pernas.
Você subiu suas mãos para o meu pescoço, parou de meter por um momento e olhou para mim esperando aprovação.
Fiz que sim com a cabeça. Peguei sua mão e botei-a em meu pescoço. Você já tinha entendido.

Créditos: Nika @lovesells_hot

Seus dedos envolveram meu pescoço e com uma leve e firme apertada, e começou a meter novamente enquanto me enforcava.
Não sei explicar porque, mas a pressão em meu pescoço só aumentava meu prazer. Minha buceta pulsava enquanto você apertava as laterais de meu pescoço.
Meu corpo todo entrou em combustão. Te chupava com um tesão incontrolável enquanto eu gozava com o toy em meus lábios e seu pau em outros lábios.
Minhas pernas se contorciam, minhas mãos tentavam segurar em vão na mesa enquanto meu corpo tremia com o violento orgasmo que esperei durante o dia inteiro.
Você percebeu e reduziu o ritmo, afastando-se um pouco.
Reclamei gemendo chateada, mas não falei nada.
Você deu a volta na mesa como um chacal circulando sua presa, e eu já sabia o que você pretendia.
Antes que pudesse reagir, suas mãos apertavam meu quadril e me viravam na mesa, me deixando de bunda empinada para você.
Abaixou minha calcinha, finalmente descolando o vibrador de mim, se ajoelhou no chão da sala de reuniões e começou a me lamber.
Empinei mais enquanto sua língua dividia minhas nádegas, lambuzando minha buceta e minha bunda.
“Amor, você trancou a porta?”
Você sorriu.
“Não.”
“Filho da puta, você apronta, ein?”
Imaginei a cena que seria de alguém entrasse. Meus peitos já estavam saindo de minha roupa, amassados contra o sutiã. Minhas pernas torcidas na mesa enquanto você me chupava do outrolado.
Levantou-se e se posicionou, deslizando seu pau pela minha bunda e buceta já meladas de seus beijos.
Estranhamente, o risco de alguém chegar só me deu mais vontade ainda. E acho que você sabia disso.
Você metia com vontade, alternando o ritmo. Ora lento e fundo, ora forte e mais rápido.
Um som agudo estalou na sala quando sua mão alcançou minha bunda com velocidade em um sonoro tapa.
“Bate, meu anjo, bate em sua linda!”
E você continuou, batendo na minha bunda, acariciando minhas costas e meu cabelo.
Gozei pela segunda vez com seus tapas e suas metidas na borda da mesa. Minha buceta apertava seu pau como se quisesse mantê-lo dentro de mim para sempre.
“Filho da puta.”
Te xinguei com todo o amor e afeição, tremendo na mesa. “Goza na minha bunda, por favor.”
Comecei a rebolar, nervosa, com raiva, como se pudesse me vingar de todas as provocações que você tinha me dado durante o dia.
Seus gemidos indicavam que você estava perto. Sentia suas pernas tremendo enquanto você estocada dentro de mim.
Você levantou minha blusa, expondo minhas costas, e com violentas investidas senti seu prazer quente respingando em meu corpo e deslizando da minha lombar até meu cu.
Ainda dei umas reboladas sem nem sentir seu pau dentro de mim, como se para prolongar o momento.
Você beijou minha bunda uma última vez antes de tirar um lenço do bolso e me limpar.
Me sentei na mesa e me levantei, ainda trêmula de prazer. Tirei o toy que vibrava sozinho e dei para você. Arrumei meu sutiã, minha blusa e minha minha calça.
Estávamos novamente apresentáveis. Ou pelo menos, tão apresentáveis quando alguém fica depois de uma foda nervosa.
Nos beijamos sem trocar uma palavra. Nosso abraço era só mais um sabor que recheava nossa relação.
E seguimos o dia.
Enquanto me arrumava no espelho do banheiro, só pude sorrir, ainda excitada, lembrando desse que foi um dos meus melhores aniversários.

9 de fevereiro de 2023

Créditos: Nika @lovesells_hot

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